Segunda-feira (17), a partir das 19h acontece no anfiteatro Fernando Paloni o lançamento do livro “Palavras tecidas em imagens”, um livro coletivo de mulheres.
A iniciativa idealizada pela juíza Ruth Duarte Menegatti por meio do Projeto Soul Feminina conta com o apoio do Tribunal de Justiça de São Paulo, o Ministério Público do Estado de São Paulo, a Prefeitura de Adamantina, por meio Secretaria de Assistência Social e do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e, ainda, Centro Universitário de Adamantina
Participaram da confecção as mulheres atendidas pelo CRAS que aceitaram integrar o Projeto Soul Feminina, além da equipe técnica do Centro de Referência de Assistência Social — CRAS, composta por três assistentes sociais, uma psicóloga e uma orientadora social.
Conforme o diretor de Proteção Social Básica, Wallace de Souza Pedroso, O processo foi construído de forma participativa, com encontros quinzenais, rodas de conversa e oficinas temáticas.
“As mulheres foram estimuladas a refletir sobre suas trajetórias, sonhos e desafios, expressando sentimentos por meio da escrita, da arte e do diálogo. Cada etapa foi permeada por acolhimento, troca de experiências e fortalecimento de vínculos, resultando em um material repleto de autenticidade e emoção”, afirma.
Ele acrescenta que o projeto teve um impacto profundo na vida das participantes. Proporcionou espaços de escuta, pertencimento e valorização pessoal, ajudando-as a ressignificar suas experiências e a reconhecer suas potencialidades.
“Além disso, o Soul Feminina reforçou a importância da rede de apoio e do acesso aos direitos, promovendo o empoderamento e a autonomia das mulheres”, garante.
Para Pedroso, ainda é necessário que haja fortalecimento das políticas públicas voltadas à prevenção e ao enfrentamento da violência, ampliar os canais de denúncia, garantir atendimento humanizado e qualificado às vítimas e investir em ações de educação e sensibilização que desconstruam padrões culturais machistas.
“O papel dos equipamentos como o CRAS é essencial nesse processo, por promover acolhimento, informação e encaminhamentos adequados”, explica.
Ele ainda acrescenta que o CRAS é o espaço espaço que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade e que atua na promoção de direitos e na superação de desigualdades.
“Desenvolver o Soul Feminina com esse público é dar voz e vez às mulheres que, muitas vezes, são silenciadas pelas dificuldades da vida cotidiana. O projeto se tornou um instrumento de transformação pessoal e social, alinhado à missão da Assistência Social de promover dignidade e autonomia”, finaliza.